"Trevas cobriram nossas praças". Assim o Papa Francisco define os tempos em que vivemos. Não são tempos como quaisquer outros, são tempos nunca antes vividos pela humanidade. É um momento sobre o qual a humanidade haverá de se debruçar para compreender. Francisco escolhe, e o faz muito bem, o Evangelho com o qual vem falar à Cidade e ao Mudo. A homilia proclamada pelo Papa é algo estrondoso pelo silêncio, pela plasticidade de um céu que chora sobre São Pedro, de um Papa ofegante e sem a mesma alegria de sempre. Custo a acreditar que alguém possa não ser tocado pelo que disse o Papa ao MUNDO. Me atrevo, aqui, a falar de um ponto deste belo evangelho que não foi assim tão falado pelo Papa. O Jesus que dorme. Francisco comenta que é a única vez nas Sagradas Escrituras que se refere a Jesus dormindo (não sabia deste dado). Reparem que Jesus não caiu no sono, que Jesus não “encostou a cabeça”, mas que Jesus dormia sobre um Travesseiro. Os Evangelhos não trazem consigo pa...